Entrevista

Daniel Centeno, conselheiro gestor da CDL, fala sobre preparação para a 30ª Fenadoce

Edição promete ser histórica em comemoração às 30 edições do evento, que ocorre desde 1986

Foto: divulgação CDL - Centeno nutre boas expectativas para a próxima edição da feira

Daniel Centeno, atual conselheiro gestor da Câmara dos Dirigentes Lojistas de Pelotas (CDL), conversou com o Diário Popular sobre a preparação para a Feira Nacional do Doce (Fenadoce) deste ano. Em comemoração às 30 edições, a feira vai contar a trajetória do evento e promete muitas atrações e memórias. O evento ocorre de 29 de maio a 16 de junho no Centro de Eventos.

Como estão os preparativos para a 30ª edição da Fenadoce? Existem novidades para este ano que já possam ser reveladas?
A gente já está tendo uma reunião semanal sobre a feira. Na verdade, a gente já começou a discutir bastante a feira depois que terminou a 29ª. Claro que, agora, começa a apertar mais, ter mais decisões porque fica mais perto. A gente está trabalhando bastante. Hoje a gente já está com dois shows a nível nacional para vir. Já estamos com praticamente toda a feira vendida, a feira multimercado. Já temos uma lista de espera para a praça de alimentação, que ainda não foi comercializada. Pretendemos trazer algumas novidades, uma feira mais tecnológica um pouco, a parceria com o Senac de novo que deu certo no ano passado. Aquele setor de gastronomia, está praticamente certo que vai acontecer de novo. O pessoal da agricultura familiar também vem forte este ano. Uma feira que a gente vai contar as histórias das 30 edições da Fenadoce. A gente está trabalhando em cima das histórias das 30 edições, o que nos levou até o momento, essa história toda, já pensando no nosso futuro, na continuidade da feira, na continuidade da nossa história como um polo do setor do doce a nível nacional. A nossa cidade já é conhecida como a cidade do doce. Essa é a nossa preocupação como CDL, além de pensar na nossa história como a cidade doceira, mas também a nossa manutenção e futuro em cima disso.

Através de um concurso cultural, a Fenadoce deste ano está procurando relatos de pessoas que viveram momentos marcantes envolvendo a feira. Quais outros tipos de interação com o público estarão presentes neste ano em comemoração às 30 edições?
A única coisa nova que eu posso contar é o corredor das histórias da Fenadoce. Vai ser um corredor, próximo ao auditório, das 30 edições da feira, onde a gente pretende ter a divulgação das histórias do público e da feira. Vai ter aquela interação de mídia tecnológica, isso vai acontecer. Essa interação das histórias do público acho que é a maior que a gente vai ter, onde o público conta as histórias do que aconteceu, o que marcou para ele. Tem gente que casou na Fenadoce, tem gente que conheceu a noiva, gente que brigou, tudo que aconteceu nessas 30 edições. Principalmente se tratando da parte dos doces, das doceiras, tem pessoas que foram criadas nessa área, que eram crianças e hoje estão trabalhando na feira. A nossa ideia era isso, resgatar essas histórias porque muita coisa aconteceu desde a primeira Fenadoce, que foi em 1986, até agora. É isso que a gente está buscando. Acho que a maior interação até agora com o público é essa.

Qual a sua avaliação sobre a Fenadoce ao longo desses 30 anos?
A feira vem numa crescente, a gente está crescendo nacionalmente. Cada ano que se passa, a gente percebe que recebe mais visitas de pessoas de fora, de lugares mais longe, que a gente não imaginaria que estaria recebendo. São Paulo, Minas, Santa Catarina, do Rio Grande do Sul em si também, pessoal da Serra vem muito. Acho que a Fenadoce deixou de ser uma feira regional, ela é uma feira nacional, é uma vitrine de Pelotas para o Brasil, onde nós, como comerciantes locais, temos que aproveitar essa feira para se expor, para aparecer no mercado porque vai ter muita gente de outras localidades circulando no Centro Histórico, na praia. Eu acredito que a feira vem numa crescente e o CDL trabalha para isso, para que a feira fique reconhecida a nível nacional e que com isso a gente consiga atrair mais turismo para nossa região e, com isso, trazer essa geração de riqueza, que é uma maneira limpa de vir dinheiro para a cidade, que é o turismo. A gente tem que trabalhar pensando nisso, acredito que a CDL trabalha em prol de atrair pessoas para dentro de Pelotas no período da Fenadoce. Na mão do lojista, do empresário, o que ele vai fazer para aproveitar esse momento? Porque a feira vai acontecer. Eu acredito que todos os anos a gente vem numa crescente no número de pessoas que nos visita, número de excursões. A feira esse ano está um pouco maior, vai começar um pouco antes, a gente ganhou dois dias, vão ser 19 dias de feira, começa em maio e termina em junho. Vai dar um período maior de negociação, de gente nos visitando, a gente vai ter quatro finais de semana, considerando o feriado.

Qual a expectativa de público para o evento?
Já em prol da 30ª feira, a gente pensa que tem que ser uma feira diferente, que tenha coisas novas para as pessoas verem e que a gente consiga trazer um público maior ainda para dentro da Fenadoce, de Pelotas. Um número maior de turistas, claro que a gente quer todo pelotense lá dentro, mas também a gente quer trazer muita gente de fora, quanto maior o público, melhor para nós todos. Vamos ver se a gente supera os 314 mil visitantes do ano passado. É um desafio. ​​

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